quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Também dou kefir, um óptimo probiótico.




O uso do Kefir como alimento pode trazer benefícios e auxílio no combate a problemas como: asma, acne, problemas renais, acidez estomacal, problemas circulatórios, colesterol, reumatismo, osteoporose, hepatite, bronquite, catarro, tuberculose, descontrole da produção de bilis, alergias, enxaqueca, males do cólon, úlceras, problemas digestivos, colites, bactérias hostis,prisão de ventre, diarréia, candidíase, inflamações intestinais, ansiedade, depressão, diversos eczemas.
Além disso, o kefir regula pressão sanguínea, o sistema imunológico melhorando a resistência contra inúmeras doenças. Regula o açúcar no sangue melhorando a diabetes. Reduz o processo de envelhecimento. Possui Kefiran, um anti-cancerígeno. Beneficia o coração, o pâncreas, os rins, a próstata, o fígado, os músculos, o cabelo, a pele, o sistema nervoso.
Kefir é um óptimo alimento probiótico.
Quem desejar, diga. Dou pessoalmente ou envio pelo correio.


ursito...

lindo menino...


a natureza ...o mais puro....

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A Educação Especial em Silves

No Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Garcia Domingues e no presente ano lectivo, há 32 alunos com Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente (2 no JI de Silves nº1, 11 na E.B. 1 de Silves nº1, 5 na EB1/JI de Silves Nº2, 9 no 2º Ciclo e 5 no 3º Ciclo). As suas problemáticas são diversas tais como: Hipoacúsia, Paralisia Cerebral, Síndrome de Down, Défice Cognitivo... Estes alunos de Educação Especial podem usufruir de várias medidas educativas especiais: a) Apoio pedagógico personalizado, b) Adequações curriculares individuais, c) Adequações no processo de matrícula, d) Adequações no processo de avaliação, e) Currículo específico individual ou f) Tecnologias de apoio. Estes alunos têm sido apoiados por quatro docentes (um horário tem sido partilhado com a Escola Secundária de Silves, que não pertence a este Agrupamento de Escolas).
Na E.B. 2,3, no sentido de responder de forma mais eficaz a todos, para além do apoio prestado dentro das salas de aula a alunos que usufruem da medida educativa especial Adequações Curriculares Individuais, foi criada uma sala de resposta para alunos com Currículo Específico Individual.
Nesta sala, são apoiados individualmente sete alunos de forma a promover o seu desenvolvimento pessoal, utilizando todo o seu potencial físico, intelectual, criativo e social, para que possam viver como cidadãos válidos, autónomos e ajustados.
São desenvolvidas várias actividades tais como: leitura criativa e funcional, matemática funcional, trabalhos manuais, jogos de desenvolvimento cognitivo, actividades para o desenvolvimento da motricidade, informática, educação, actividades da vida diária, entre outras.
De acordo com a legislação, são ainda proporcionadas aos alunos que completem a idade, actividades de transição para a vida pós-escolar. Eles desenvolvem trabalhos de jardinagem, manutenção e arranjo da escola, dão apoio às actividades da Biblioteca da E.B. 2,3 e aos Assistentes Operacionais do Bloco 9 e podem colaborar com instituições exteriores à escola (cabeleireiro, atelier de pintura…).
Uma dos maiores obstáculos que a Coordenadora de Educação Especial tem sentido consiste na colocação bastante tardia dos docentes.

Intervenção Precoce na Infância

O Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Garcia Domingues é um Agrupamento de refertência para a Intervenção Precoce na Infância. Assim, de acordo com o Decreto-Lei 281/2009, de 6 de Outubro, o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) consiste num conjunto organizado de entidades institucionais e de natureza familiar, com vista a garantir condições de desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas actividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso no desenvolvimento.
O SNIPI é desenvolvido através da actuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Saúde e da Educação, com envolvimento das famílias e da comunidade.
O SNIPI abrange as crianças entre os 0 e os 6 anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam a participação nas actividades típicas para a respectiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias.
A «Intervenção precoce na infância (IPI)» o conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo acções de natureza preventiva e reabilitativa, designadamente no âmbito da educação, da saúde e da acção social. Entende-se por «Risco de alterações ou alterações nas funções e estruturas do corpo» qualquer risco de alteração, ou alteração, que limite o normal desenvolvimento da criança e a sua participação, tendo em conta os referenciais de desenvolvimento próprios, consoante a idade e o contexto social. Entende-se por «Risco grave de atraso de desenvolvimento» a verificação de condições biológicas, psicoafectivas ou ambientais, que implicam uma alta probabilidade de atraso relevante no desenvolvimento da criança.
As equipas locais de intervenção do SNIPI desenvolvem actividade ao nível municipal (NUTS III), podendo englobar vários municípios ou desagregar -se por freguesias.
O Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Garcia Domingues é um Agrupamento de Referência para a Intervenção Precoce na Infância que abrange os concelhos de Silves (Silves, Armação de Pêra, Algoz, Alcantarilha e São Bartolomeu de Messines) e Lagoa (Lagoa, Carvoeiro, Parchal, Ferragudo, Mexilhoeira da Carregação e Porches). A equipa que compreende quatro docentes, trabalha com a IPSS Amigos dos Pequeninos de Silves, reunindo-se com técnicos de saúde e de segurança social destes serviços. Trabalhamos, também, em articulação com as equipas de IPI dos Centros de Saúde de Silves e de Lagoa.
Localmente, a nossa intervenção é focada nos seguintes aspectos:
a) Identificar as crianças e famílias imediatamente elegíveis para o SNIPI;
b) Assegurar a vigilância às crianças e famílias que, embora não imediatamente elegíveis, requerem avaliação periódica, devido à natureza dos seus factores de risco e probabilidades de evolução;
c) Encaminhar crianças e famílias não elegíveis, mas carenciadas de apoio social;
d) Elaborar e executar o PIIP em função do diagnóstico da situação;
e) Identificar necessidades e recursos das comunidades da sua área de intervenção, dinamizando redes formais e informais de apoio social;
f) Articular, sempre que se justifique, com as comissões de protecção de crianças e jovens e com os núcleos da acção de saúde de crianças e jovens em risco ou outras entidades com actividade na área da protecção infantil;
g) Assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para outros programas, serviços ou contextos educativos;
h) Articular com os docentes das creches e jardins -de-infância em que se encontrem colocadas as crianças integradas em IPI.

Autorização do Encarregado de Educação para que os alunos com currículo específico individual possam desenvolver actividades no exterior da Escola

Além da visita de estudo (em que qualquer saída da Escola é considerada visita de estudo) “saídas pontuais a locais exteriores à Escola com alunos que usufruem da medida educativa currículo específico individual” ter sido colocada na Plataforma Siga, do Agrupamento e ter sido aprovada, necessitamos que o Encarregado de Educação autorize a saída do aluno. Para tal, utilizamos o seguinte documento:


Autorização
Eu, ..................................................................................., Encarregado de Educação do aluno.........................................................................................., da Turma...... do ........Ano, autorizo que o meu educando se desloque para o exterior da Escola, durante o horário lectivo, acompanhado pela professora de Educação Especial ou por outro adulto da Escola, sempre que necessário, para dar cumprimento ao seu Currículo Específico Individual.
Silves, .../.../...
A Encarregada de Educação
______________________________________________

Proposta de critérios de avaliação para alunos com currículo específico individual

Domínio das atitudes (60% ):
 Interesse manifestado (10%);
 Participação (10%) ;
 Respeito pelas regras (10%);
 Sentido de responsabilidade (10%);
 Autonomia (10%);
 Assiduidade (5%);
 Pontualidade (5%);
Domínio Cognitivo (40%):
 Capacidade de comunicação (20%);
 Caderno Diário (10%);
 Domínio de técnicas e procedimentos (10%)

Assuntos relativos à Educação Especial....no nosso Agrupamento

No final de cada período lectivo, os itens da ficha de auto-avaliação para os alunos de Educação Especial que usufruem de um currículo especifico individual têm que ser de acordo com os critérios de avaliação definidos no início do ano lectivo, de acordo com as capacidades de cada aluno. Tenho uma proposta de ficha, que facilito a quem ma pedir.
Nas reuniões do final do Primeiro Período, tem que ser feita a avaliação das medidas educativas especiais aplicadas (a todos os alunos com Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente), incluindo a avaliação do Plano Individual de Transição para os alunos que dele usufruem.
Para os alunos que usufruem da medida educativa especial currículo específico individual, não se realiza Plano de Recuperação .
Nos 2º e 3º ciclos, a avaliação continua a ser quantitativa para todos os alunos, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno e uma menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas curriculares não disciplinares (incluindo APS), também acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
Na Pauta de avaliação, só se deve colocar a seguinte alínea e quando o aluno usufrui de um currículo específico individual: “O aluno usufrui de um Currículo Específico Individual (artigo nº 21 do Dec. Lei nº3/2008, de 7 de Janeiro)”, incluindo as ACND.
Na Educação Especial, só os alunos com currículo específico individual é que devem realizar testes diferentes.
Para um aluno que apresenta dislexia que ainda não foi diagnosticada:
-é necessário que o Encarregado de Educação apresente um relatório (de preferência realizado por referência à Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde-CIF) por um psicólogo ou por um médico especialista em neurologia, a confirmar a problemática;
-o professor titular de turma ou os professores das disciplinas analisarão se a dislexia do aluno tem interferência negativa na actividade e participação do aluno (resultados escolares).Em caso afirmativo, o professor titular ou director de turma realiza um relatório pedagógico, preenche o Formulário de Referenciação (que está na página do Agrupamento- Departamento de Expressões) e envia-o por mail ou entrega-o directamente na Direcção Executiva.
- para que o aluno usufrua de condições especiais nos exames nacionais, a dislexia tem que ser diagnosticada e confirmada até ao final do 2º ciclo de escolaridade;
Os alunos com dislexia têm direito a usufruir de apoio pedagógico personalizado (só o aluno ou um grupinho com as mesmas características), por um docente de Língua Portuguesa para desenvolver a leitura e a escrita, principais problemas da dislexia.

O Departamento de Educação Especial...Afinal...

Criação do Departamento de Educação Especial?!
O Decreto-lei nº 27/2006, de 10 de Fevereiro, criou e definiu os grupos de recrutamento do pessoal docente. A ele se deve a criação do grupo de Educação Especial, definindo as habilitações específicas para o seu recrutamento.
Neste sentido, à semelhança dos restantes departamentos disciplinares, foi criado o Departamento de Educação Especial que foi, definitivamente, criado com a publicação do Decreto-Lei nº 3/2008, em 7 de Janeiro, (artigo 6º).
No entanto, em diversas escolas/agrupamentos, devido à estrutura dos departamentos apresentada para o concurso de Professores Titulares, adaptaram-na à sua organização interna, integrando os docentes de Educação Especial no Departamento de Expressões! Acontece, porém, que essa estrutura serviu apenas, tal como consta no texto legal, para apuramento de vagas e para concurso a professor titular!
Esta integração da Educação Especial no Departamento de Expressões parece-me uma opção errada, e questiono:
- quais são as áreas de afinidade com as restantes disciplinas que integram o Departamento de Expressões?
- será por quase todas iniciarem por "Educação..." (Física, Tecnológica, Visual, Visual e Tecnológica...)?
- quais as mais valias para o funcionamento da escola/agrupamento? E para os alunos?
Na minha opinião, os docentes de Educação Especial, enquanto disciplina tripartida (910, 920, 930), e atendendo à sua especificidade, devem agrupar-se num departamento próprio onde possam analisar os processos dos alunos, definir actividades que correspondam às necessidades/capacidades dos alunos, desenvolver mecanismos de apoio aos restantes docentes, entre outras actividades no âmbito da Educação Especial. Apesar de tudo, acresce relembrar que a definição das estruturas educativas são da responsabilidade da escola/agrupamento.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pedido de troca de ideias...

Olá!Sou coordenadora de Educação Especial no Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Garcia Domingues, em Silves.

Somos 4 colegas colocadas a apoiar os alunos do Agrupamento e outras 4 a apoiar alunos de Intervenção Precoce.

Todos os anos, em geral, as colegas são colocadas bastante tardiamente, o que dificulta bastante o trabalho. Gostaria de "falar" com algum colega em situação idêntica, para troca de ideias.
Coloquei alguns documentos de Educação Especial na página do Agrupamento. Se quiserem ver, um é a CIF_CJ , outro é actividades para trabalhar com alunos com trissomia